7 dicas práticas para evitar o esquecimento após os 60 anos

Com o avanço da idade, é comum notar mudanças na memória. Algumas pessoas passam a esquecer compromissos, nomes ou até mesmo onde deixaram objetos do dia a dia. Esses pequenos lapsos são, na maioria das vezes, normais e fazem parte do processo natural de envelhecimento. No entanto, existem formas eficazes de manter a mente ativa e evitar que esses esquecimentos prejudiquem a qualidade de vida. Neste artigo, você vai conhecer 7 dicas práticas para preservar sua memória e manter o cérebro funcionando bem após os 60 anos.

1. Mantenha uma rotina diária organizada

Ter uma rotina ajuda o cérebro a funcionar com mais previsibilidade e eficiência. Quando você organiza os horários de acordar, se alimentar, tomar medicamentos e realizar atividades, o cérebro passa a trabalhar com menos esforço para lembrar de cada coisa. Anotar tarefas em uma agenda ou usar lembretes visuais pela casa pode ser uma ótima ajuda para evitar esquecimentos.

Crie o hábito de listar suas atividades em um caderno ou usar aplicativos no celular, caso tenha familiaridade. O simples ato de escrever já contribui para fortalecer conexões neurais ligadas à memória.

2. Pratique exercícios físicos regularmente

A atividade física não beneficia apenas o corpo, mas também o cérebro. Caminhadas, natação, yoga ou qualquer exercício que seja feito com regularidade aumenta o fluxo sanguíneo para o cérebro, o que favorece a memória e a concentração.

Além disso, durante os exercícios, o corpo libera substâncias como a endorfina, que ajudam a combater o estresse — um dos grandes vilões da memória. O ideal é manter pelo menos 30 minutos de exercício por dia, cinco vezes por semana, respeitando as orientações médicas.

3. Estimule o cérebro com atividades desafiadoras

O cérebro precisa de desafios para continuar ativo. Assim como os músculos, ele pode “enferrujar” se não for estimulado. Algumas atividades recomendadas incluem palavras cruzadas, quebra-cabeças, leitura, jogos de memória, sudoku e até aprender algo novo, como um idioma, instrumento musical ou até pintar.

Esses exercícios mentais estimulam a plasticidade cerebral, ou seja, a capacidade do cérebro de se adaptar, criar novas conexões e manter-se saudável mesmo com o passar dos anos.

4. Tenha uma alimentação equilibrada

Uma boa alimentação é essencial para a saúde do cérebro. Alimentos ricos em ômega-3, como peixes de água fria (salmão, sardinha), nozes e sementes, são ótimos para a memória. Frutas vermelhas, vegetais verde-escuros, azeite de oliva e alimentos integrais também devem fazer parte da dieta.

Evite alimentos ultraprocessados, com excesso de açúcar ou gordura saturada, pois podem causar inflamações que afetam o funcionamento do cérebro. E claro, beba bastante água ao longo do dia: a desidratação pode levar à dificuldade de concentração e à confusão mental.

5. Durma bem todas as noites

O sono é um dos momentos em que o cérebro mais trabalha. É durante o sono que o cérebro organiza e armazena as memórias. Por isso, noites mal dormidas comprometem a concentração, a capacidade de lembrar e até mesmo o humor.

Idosos precisam de uma boa rotina de sono: de 6 a 8 horas por noite, em um ambiente calmo, escuro e silencioso. Evite uso de celulares, televisão ou luzes fortes antes de dormir. Se houver dificuldade para pegar no sono ou se acordar muito durante a noite, é importante conversar com um médico.

6. Socialize com frequência

A convivência com outras pessoas é um dos melhores exercícios para o cérebro. Conversar, rir, contar histórias e ouvir os outros ativa diversas áreas do cérebro ligadas à linguagem, à memória afetiva e ao raciocínio.

Participar de grupos de leitura, dança, artesanato ou outras atividades em grupo também ajuda a combater a solidão, que pode estar associada à perda de memória e até à depressão. Mesmo que o contato seja online, por videochamadas ou redes sociais, manter-se conectado é essencial.

7. Mantenha o estresse sob controle

O estresse crônico libera uma série de hormônios que prejudicam a memória, especialmente o cortisol. Quando o organismo fica exposto por muito tempo a esses hormônios, o cérebro pode sofrer danos em regiões responsáveis pela lembrança e pelo aprendizado.

Por isso, é importante cuidar da saúde mental com práticas como meditação, respiração profunda, oração (para quem é religioso), hobbies prazerosos, contato com a natureza e, se necessário, terapia. Ter momentos de lazer e descanso também faz parte de manter a mente saudável.


Pequenas atitudes, grandes resultados

Cuidar da memória na terceira idade é uma soma de atitudes simples, mas que precisam ser feitas com regularidade. Ter paciência consigo mesmo, respeitar seus limites e buscar formas saudáveis de viver o dia a dia faz toda a diferença. A mente agradece — e você também.

Agora que você conhece essas dicas, que tal escolher uma ou duas para começar a aplicar ainda hoje? Pequenas mudanças de hábito podem representar uma enorme diferença na sua qualidade de vida com o passar do tempo.

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